terça-feira, 8 de abril de 2014

Santiago (Chile) e Mendoza (Argentina)

Boa Tarde pessoal! Hoje vou escrever sobre a viagem que fiz com meu marido e um casal de primos para Santiago (Chile) e Mendoza (Argentina) em março de 2014. Saímos de Florianópolis no dia 17 de março rumo à Santiago, com conexão em São Paulo (fomos de Tam). O vôo de São Paulo até Santiago é umas três horas e meia, então foi bem tranquilinho (graças à metade do remédio que eu tomei, é lógico, já que eu morro de medo de avião). Chegamos em Santiago já de noite e fomos direto para o apartamento que eu tinha alugado para nós 4 através do site airbnb.com.br. O apartamento era ótimo e ficava no 22º andar, com direito à vista para os Andes. 
Eu na sacada do "nosso" apartamento em Santiago
No outro dia, pela manhã, conversando com o porteiro do prédio, acabamos descobrindo que poderíamos ir a pé até os passeios pelo centro. Não era muuuito perto, mas não tinha sentido algum pegar táxi. Fomos devagarinho e chegamos até o Palacio La Moneda, que é a sede da presidência da república do Chile. Existe um tipo de visitação pelo interior do Palacio, mas teríamos que ter reservado antes, então nem nos preocupamos com isso. Também passeamos pelo Paseo Ahumada, que é um grande calçadão, cheio de lojas e bares e que desemboca na Plaza de Armas, a principal praça de Santiago, considerada o marco zero da cidade e ponto central da capital chilena. Nesse dia também conhecemos o Mercado Central, onde se vendem peixes e frutos do mar, além de ter alguns pequenos restaurantes.
Palacio La Moneda
Plaza de Armas
No segundo dia de passeios, fomos a pé ao Cerro Santa Lucia, que é um morro onde a gente sobe 70 metros de escadas e rampas, e lá em cima tem uma visão panorâmica da capital chilena, com os Andes no fundo. Almoçamos por ali, em um restaurante de massas, e de tarde fomos até o Cerro San Cristóbal, onde se sobe de funicular (ufaaa), que é uma espécie de bondinho. Lá de cima, conseguimos ver uma boa parte de Santiago (achei a vista bem mais bacana que a do Cerro Santa Lucia). O Cerro San Cristóbal fica ao lado do Bairro Bellavista, que é onde está localizada "La Chascona", uma das (ex) casas do poeta Pablo Neruda. Fizemos a visita ao interior da casa, através de um áudio guia (tem em português). Nesse mesmo dia, fomos ainda ao Pátio Bellavista, que fica bem próximo de La Chascona, e é um espaço que tem alguns bares, restaurantes, feirinhas e lojas. É tudo muito bonitinho. Vale a pena dar uma olhada!
Pessoal no Metrô
Eu e Thiago na entrada do Cerro Santa Lucia
Funicular do Cerro San Cristóbal
Vista do Cerro San Cristóbal
Áudio guia na "La Chascona"
Cervejinha no Patio Bellavista
No outro dia fomos de metrô até a estação Pajaritos, de onde também saem ônibus para Valparaíso e Viña del Mar (cidades litorâneas) diariamente. A gente comprou as passagens na hora. Existem vários balcões de empresas diferentes, com valores bem parecidos. A gente acabou optando por uma que ia sair em uns 5 minutos. Mas tem diversas opções de horário, nem vale a pena comprar as passagens com antecedência. Chegamos em Valparaíso depois de uma hora e meia, mais ou menos. Eu tinha um roteirinho de lugares para ver nas duas cidades (fica uma ao lado da outra), mas não tinha ideia de como íamos nos locomover por lá (provavelmente de táxi). Só que quando a gente chegou, estava muito frio e como em Santiago estava bem mais quente, nem tínhamos levado roupa suficiente, então a gente ia congelar até achar ônibus ou táxi. Acabamos dando conversa para um agente de turismo que nos abordou na própria rodoviária e nos ofereceu um city tour entre as duas cidades. Dei uma choradinha no valor e acabamos fechando (saiu uns R$50 por pessoa). Normalmente eu não gosto de city tour, mas esse acabou valendo a pena. A gente tinha pouco tempo e muita coisa para ver , e além disso o guia era muito gente boa. Se a gente ficasse "de táxi" ia acabar nem dando tempo de ver tudo. Começamos em Valparaíso! Paramos na Plaza Sotomayor, que é a maior praça da cidade e tem várias construções históricas. Depois o ônibus (do city tour) subiu em um dos morros da cidade (que tem mais de 40 morros) onde pudemos ver aquelas casinhas coloridas, símbolo de Valparaíso. Fomos também em uma outra (ex) casa do Pablo Neruda, a "La Sebastiana". O esquema era o mesmo, com áudio guia e tal. Na verdade eu entrei nas duas casas dele mais por curiosidade do que por interesse. Eu matei a curiosidade, mas para quem também é leigo em Pablo Neruda (que nem eu) acho que nem vale a pena. 
Na rodoviária de Valparaíso
Plaza Sotomayor
As casinhas coloridas de Valparaíso
Mais Valparaíso
Almoçamos em um restaurante entre Valparaíso e Viña del Mar. O guia que nos levou, e era caríssimo (essa é uma desvantagem de city tours), mas como estava muito frio e não tinha nenhuma outra opção por perto, tivemos que comer por ali. A comida nem era tão boa assim, mas nem me importo muito. Quando estamos em condição de turista é assim mesmo, em umas vezes a gente acerta, em outras a gente perde. Enfim....depois fomos para Viña del Mar, que é uma cidade adorável, cheia de praças e flores. A primeira parada foi no Relógio das Flores, que é um grande jardim na entrada da cidade. Depois fomos no Parque "Quinta Vergara", que é uma mistura de centro cultural, parque e museu.
Relógio das Flores, em, Viña del Mar
Parque Quinta Vergara
No ônibus, voltando para Santiago
O nosso último dia em Santiago, deixamos livre. Inicialmente íamos subir o Valle Nevado, mas como fomos em março, não ia ter neve e as estações de esqui estariam fechadas (não que a gente fosse esquiar, mas enfim). Achamos que não ia valer muito a pena, então resolvemos deixar para outra oportunidade. Então nesse dias fomos às compras. Visitamos algumas feirinhas e fomos no Shopping Parque Arauco e no Costanera Center, que fica na base do prédio mais alto da América do Sul. Achamos as coisas super caras, mas sempre dá de garimpar uma coisinha e outra.  
Costanera Center ao fundo
No dia 22 de março fomos de táxi até o terminal de ônibus central, para podermos ir até Mendoza (na Argentina). Eu já tinha comprado nossas passagens (através do site da própria empresa  de ônibus, www.andesmar.com) antes de viajar, então foi bem tranquilo. Até porque comprei as primeiras poltronas, de frente para a janela, no segundo andar do ônibus (melhor lugar!). São menos de 400 km entre as duas cidades, mas são quase 8 horas de viagem, já que perdemos mais de uma hora na aduana, além da velocidade reduzida do ônibus, principalmente na travessia de "Los Caracoles", que é um conjunto de curvas com um tráfego muito intenso (inclusive de caminhões). A viagem de ônibus em si já é uma atração. O visual é incrível e vale super a pena. Foi um dos pontos altos da viagem, com toda a certeza!
Esperando o busão
Nosso ônibus.... melhor que avião! Na foto: Maurício e Rosângela
Los Caracoles

Picos nevados


Em Mendoza também alugamos um apartamento, através do site www.airbnb.com. Era super bem localizado. A gente adorou! No primeiro dia em Mendoza saímos para passear pela cidade e acabamos fazendo um passeio naqueles "Hop On Hop Off", porque ele estava parado em uma praça e ficamos com vontade de andar. O passeio durou umas 2 horas e foi legal para a gente ter uma ideia geral da cidade, que é linda e super arborizada!

Passeando em Mendoza
Hop On Hop Off
No ônibus
As ruas em Mendoza são todas assim .... lindo demais!
O segundo dia em Mendoza era o mais esperado! O tour pelas vinícolas... Antes da viagem eu já tinha entrado em contato com um motorista que faz um tour privado em até 3 vinícolas. Como as vinícolas são meio afastadas da cidade, o ideal é que se contrate esse tipo de serviço. O Marcelo (motorista) foi super pontual e atencioso (para quem precisar, o e-mail dele é: marcelo.villegas@hotmail.com). Fomos de manhã na vinícola Achaval Ferrer, na região de Luján de Cuyo. É uma vinícola pequena, mas com vinhos de grande qualidade. Eu nem entendo muito de vinho, mas foi bem bacana a apresentação e a degustação. Depois fomos almoçar na vinícola Nieto Senetiner. O almoço eu já tinha reservado pela internet, através do próprio site da vinícola (http://www.nietosenetiner.com.ar/). Foi muito gostoso (amei que eles conseguiram preparar um almoço vegetariano e sem lactose para mim) o almoço, mas como bebemos muito vinho, acabamos ficando sem forças para visitar a terceira vinícola (que era sugestão do Marcelo, mas nem lembro o nome). Então voltamos para casa e eu capotei :(
Achaval Ferrer
Quanto vinho!!!
Bebendo direto da fonte.....sem muito teor alcoólico por enquanto! 
Vinhos para degustação
Hmmm...
Entrada da Nieto Senetiner
Eu e Rosângela na Nieto
Tentando fazer cara de "Rhyca"
Almocinho vegetariano (que foi servido depois de entradas deliciosas)
"Bia, faz um quatro"